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Foto do escritorPsicóloga Laiza Costa

Dicas para escolher um psicólogo


Investir em cuidar da nossa saúde mental, por si só, já é uma escolha muito importante em nossa vida. Surge quando acreditamos que é possível transformar aquilo que tanto nos aflige, sabendo que podemos contar com o auxílio de um profissional capacitado para nos guiar neste processo. Saber fazer esta escolha é imprescindível para o alcance dos resultados almejados.

Por isso, se você ainda se sente perdido(a), ou no momento se sente frustrado(a) por ainda não ter "dado certo" com algum profissional, tranquilize-se!

A seguir, compartilho contigo 3 DICAS DE OURO para fazer esta escolha de uma maneira mais assertiva e segura. Vamos lá?!

 

*** 1ª DICA: Consulte a regularidade do registro do profissional!


Pensando na nossa segurança, a primeira coisa que devemos ter em mente é que para exercer a profissão de psicóloga(o), a(o) profissional deve possuir formação em Psicologia e estar ativamente registrado(a) no Conselho Regional de Psicologia do estado em que atua. Desta forma, qualquer psicóloga(o) que atue sem o registro ativo no Conselho, encontra-se em exercício ilegal da profissão, uma contravenção penal, passível de denúncia ao próprio Conselho Regional de Psicologia (CRP).

Para verificar se a(o) psicóloga(o) que deseja contratar realmente está habilitado para prestar serviços psicológicos, basta acessar: cadastro.cfp.org.br

 

*** 2ª DICA: Considere o tipo de formação do profissional!


No âmbito da saúde mental, diversas complexidades podem ser identificadas, exigindo intervenções específicas a depender de cada tipo de demanda. Buscar um profissional que apresente, além da formação em psicologia, uma especialização ou enfoque no nicho de demanda que você deseja tratar, contribui substancialmente para um acolhimento e manejo melhor apurado do seu caso. Observação:

Para algumas pessoas, até mesmo a abordagem utilizada pelo(a) profissional pode ser um aspecto relevante na hora de optar por iniciar um tratamento psicológico. Isso porque cada tipo de abordagem norteia o raciocínio clínico que o(a) psicólogo(a) irá seguir e, consequentemente, é esta abordagem que define as respectivas técnicas e estratégias no manejo terapêutico.

 

*** 3ª DICA: "Não basta estar habilitado(a) e ter uma boa formação"

Primeiramente entenda que o atendimento com um psicólogo é mais do que relatar os sintomas que você sente, a fim de receber as orientações e intervenções do tratamento. O processo também envolve o direcionamento do olhar clínico do profissional para as questões pessoais do paciente, conhecendo sua intimidade e analisando sua história de vida.

A "Aliança Terapêutica" é um termo utilizado em diversas abordagens da Psicologia, e se refere à relação entre paciente e psicóloga(o), que constitui um dos elementos mais importantes para o processo: O vínculo! Desta forma, para que se obtenha sucesso no alcance dos objetivos do tratamento, além de um profissional capacitado e devidamente habilitado para atuação, é importante que seja estabelecida uma boa conexão com a(o) profissional escolhida(o). Por isso, se proponha a avaliar o quanto se sente verdadeiramente acolhido(a) pela(o) profissional, o quanto se sente confortável para se expressar e o quanto sente segurança para confiar suas demandas.


Escolhendo pelo preço

Um exemplo que retrata muito bem a importância do vínculo, se refere a uma prática muito comum na busca por profissionais de psicologia: considerar apenas o valor cobrado pela sessão. É de fato um elemento importante a ser avaliado, mas não pode ser o único, pois até mesmo um atendimento gratuito, sem um vínculo bem firmado, há uma alta probabilidade de que seu processo terapêutico não evolua de maneira eficaz, independente de ser um profissional altamente qualificado. Escolhendo pela recomendação de terceiros

Receber boas recomendações de profissionais, vindas de pessoas que você conheça e confie, podem facilitar e agilizar bastante o seu processo de escolha. Mas sempre reflita e busque utilizar os seus próprios critérios como referência do que você considera realmente importante na relação com o profissional que irá te guiar, pois o vínculo construído entre profissional e paciente é único e depende essencialmente do grau de conexão e afinidade estabelecida entre ambos.

-----> Lembre-se: Além das competências, todo(a) psicólogo(a) possui uma personalidade, então busque refletir sobre as características básicas, paralelas à qualificação deste profissional, que você considera fundamentais para contribuir em seu processo, de acordo com o seu modo de interagir e se expressar.

 

Bônus para quem já está com o processo terapêutico em andamento:

Caso você identifique alguma dificuldade em sua interação, primeiramente compartilhe o desconforto/problema com o(a) profissional para que alinhem alguma estratégia juntos. Nem sempre é falta de conexão/vínculo, mas sim de entendimento das expectativas do paciente para aquele momento. Se ainda assim você sentir que a interação realmente não flui, informe ao psicólogo e entenda esta experiência como mais uma oportunidade de autoconhecimento, do qual acaba de descobrir mais informações sobre o que é importante pra você, além de ampliar seu conhecimento sobre o que precisará avaliar na busca de um novo profissional, desta vez, de maneira mais assertiva.


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